Ginecologia / Papanicolaou

Papanicolaou

Papanicolaou foi um médico grego que, nos EUA, na década de 1940, inventou um método laboratorial de avaliar as células do colo uterino quanto ao potencial de malignidade.

O material para análise é colhido pelo ginecologista, no ínicio do exame ginecológico, antes do toque, fora do período menstrual e na ausência de infecção, colocando-se o espéculo para expor o colo do útero.

Com o auxilio de uma espátula e uma escovinha, faz-se um raspado pelo fundo da vagina e do colo do útero, estendo o material obtido na lâmina, que é enviada ao laboratório para avaliação pelo citologista/patologista, após coloração adequada.

As células examinadas provem do colo uterino em sua maior parte, e da vagina, mas também podem haver células provenientes da parte interna do útero (endométrio).

O exame de Papanicolaou serve basicamente para prever o aparecimento do câncer do colo do útero; quando ocorre uma infecção pelo HPV, pode haver alterações nas células do colo do útero (atipias) que, no decorrer de 3 a 5 anos, podem originar o câncer do colo uterino. Assim, análise das células permite ao citologista identificar uma situação intermediária entre o benigno e o maligno. É uma fase de transição chamada NIC (Neoplasia intra-cervical) que, por sua vez, é subdividida em 3 graus (I,II e III) de acordo com a intensidade do processo; é importante lembrar que, além dessa lesão intermediária durar anos, deve-se enfatizar que pode ser reversível. A maioria das NICs I regride espontaneamente e mesmo as NICs 3 podem voltar ao normal. Se as NICs I , II ou III persistirem, será importante realizar o exame de colposcopia (exame com lente de aumento do colo uterino) e realizar a biópsia no local adequada para se comprovar, através do exame de um fragmento do colo (exame histopatologico) de qual grau de NIC a paciente é portadora. Nessas condições, o tratamento pode ser feito no consultório com bisturi elétrico ou laser, ou no hospital, sob anestesia, quando se faz a excisão (remoção) de uma parte do colo uterino (cirurgia chamada conização do colo uterino)

Por falha na coleta ou na interpretação cerca de 20% dos exames de Papanicolaou podendo dar resultado falso negativo, isto é, a algum grau de NIC que não foi identificado. Por este motivo, é necessário repetir o Papanicolaou anualmente, de tal sorte que, se for negativo por 3 anos consecutivos a probabilidade de erro é zero.

Se a mulher faz exame de Papanicolaou todos os anos, pode se identificar uma lesão pré-maligna, cujo tratamento é simples e elimina completamente a possibilidade do câncer do colo do útero.

Todo mulher que inicia a vida sexual deve fazer o exame de Papanicolaou com periodicidade anual, por toda a vida, inclusive durante a gravidez e após a menopausa. Não necessitam desde exame as pacientes virgens.





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