Ginecologia / Câncer de Mama

Câncer de Mama

O câncer de mama está entre as doenças malignas mais comuns das mulheres, correspondendo a 27% do total de suas neoplasias. O câncer de mama, é responsável por 18% das mortes por câncer, sendo a principal responsável, nos EUA, pelas mortes de mulheres entre as idades de 40 e 55 anos.

O diagnóstico pode ser feito pelo exame físico ou com a ajuda da mamografia. Através do exame de mama, o câncer pode ser apresentado como um nódulo duro, irregular, pouco móvel e indolor. Como o câncer de mama se origina de uma única célula que sofreu modificações profundas no seu DNA, passa a se multiplicar desordenadamente durante anos (aproximadamente 8 anos) até que atinja um volume de 1 cm e possa ser identificado pela palpação. Como leva-se um tempo até o nódulo atingir 1,0 cm e só aí pode ser notado pela palpação da mama, o ideal é tentar fazer o diagnóstico antes de sentir o nódulo. Isto é possível com os exames de imagem, principalmente a mamografia, que deve ser realizada anualmente a partir dos 40 anos em mulheres sem antecedentes familiares de câncer de mamas e a partir dos 35 anos em mulheres que tiveram parentes (mãe, tia, prima) com câncer de mama.

Pequenas alterações vistas nesse tipo especial de radiografia (microcalcificações irregulares, assimetria, distorção do parênquima, que é o tecido constituinte da mama, e nódulos irregulares) podem revelar a presença de um câncer que ainda não se tornou palpável; calcula-se que levará 2 a 3 anos, se não for tratado, para que possa ser percebido pela palpação. Como é um exame que, para ser adequado, as mamas são comprimidas até ficarem com a mesma espessura, pode haver um desconforto que para algumas pacientes chega a ser insuportável, por isso, é melhor que seja realizado após as menstruações, quando as mamas estão menos sensíveis.

O ultra-som de mamas complementa a mamografia, principalmente para revelar se o nódulo é cístico (cheio de Iíquido) ou sólido (maciço); os cistos quase sempre não representam problema, enquanto os nódulos sólidos merecem uma investigação mais aprofundada.

Apesar do aumento significativo da incidência, a mortalidade por essa neoplasia vem diminuindo, e a explicação para esse fato é o aumento do número de diagnósticos precoces realizados fundamentalmente a mamografia.

Nos dias de hoje, com a possibilidade de diagnóstico precoce (em lesões não-palpáveis), a cirurgia geralmente retira apenas uma parte da mama (quadrantectomia) e o linfonodo (gânglio linfático) sentinela. O exame desse material durante o ato operatório (biópsia de congelação) pode revelar que uma cirurgia mínima é suficiente para tratar o tumor e curar a paciente. Se necessário, o cirurgião plástico participa do ato operatório, orientando o tipo de incisão e fazendo sua sutura. Em casos mais avançados se faz uma cirurgia mais ampla (até a retirada de toda a mama), mas com possibilidade de reconstrução imediata ou num segundo tempo, ou seja em outra internação.

A radioterapia e a quimioterapia constituem-se em modalidades de tratamento bastante eficientes no câncer de mama.





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